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INCIDÊNCIA
Estudos conduzidos desde 1979 mostram que 1 em cada 7500 nascidos vivos terá alguma forma de galactosemia (Georgia annual Newborn Screening report - 1997). Estima-se também que 1 em cada 40 pessoas é um portador do gene defeituoso. A galactosemia clássica ocorre em aproximadamente 1 a cada 60.000 nascidos vivos. A frequência é bastante variável de acordo com o país, de 1 em 30.000 a 40.000 na Europa , para 1 em 1 milhão no Japão, provavelmente devido a problemas de amostragem. A incidência estimada nos Estados Unidos é de 1 em 53.000. Um estudo feito no Estado de São Paulo em 2009, mostrou que a população brasileira têm a segunda maior incidência de galactosemia clássica do mundo - 1 em 20.000 - estando atrás apenas da África do Sul.
Acredita-se que a galactosemia não seja tão rara o que ocorre é que muitos bebês morrem antes mesmo de chegar ao diagnóstico, por isso, a galactosemia pode ser a causa de muitas mortes neonatais. A galactose inibe a atividade anti-bacteriana dos leucócitos e isso aumenta a freqüência de mortes devido a infecção por E. coli.
O bebê com galactosemia não pode passar pelo aleitamento materno já que o leite da mãe é um dos alimentos com maior índice de galactose.
Fonte: www.galactosemia.org