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A QUESTÃO DOS TRAÇOS!

ESTE PRODUTO PODE CONTER TRAÇOS DE ...

 

 

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 Você já deve ter se deparado com uma dúvida freqüente ao consultar rótulos de alimentos, diante da afirmação de que o produto pode conter traços de diversos itens que não fazem parte da lista de ingredientes. Isso gera dúvidas e pode causar muita confusão. Um dos questionamentos mais comuns feitos pelos consumidores é o de como as empresas não sabem exatamente o que tem e o que não tem no seu produto? O que ocorre não é bem isto. As empresas sabem exatamente qual é a formulação de cada produto do seu portfólio. Além da própria listagem dos ingredientes, elas sabem também a quantidade de cada um na sua composição. Mas sendo assim surge outra questão, como as empresas deixam passar os “traços” indesejados?

 

 

         Um traço é definido nesse contexto como uma quantidade extremamente pequena de algo. No caso da indústria de alimentos, os traços são sempre não intencionais e aleatórios, não apresentando nenhuma função nutricional, sensorial, preservativa ou tecnológica do alimento. Isso os diferencia mesmo daqueles aditivos que são adicionados em quantidades mínimas na produção, os quais fazem sim parte da formulação por alguma razão específica, como os conservantes. Porém o que ocorre é que muitas vezes as empresas manipulam, processam, armazenam e transportam vários produtos nas mesmas instalações, o que pode fazer com que produtos diferentes entrem em contato um com o outro. Isso não quer dizer que a empresa não tenha boas práticas de fabricação, higiene e limpeza em seus equipamentos, já que uma quantidade microscópica de qualquer alimento pode ficar aderida a uma linha de produção ou ser facilmente transportada pelas vestes, ferramentas ou mesmo através do ar. Diferentemente de micro-organismos e outros contaminantes, em geral os traços não são destruídos no processamento nem detectáveis em análises físicas, químicas ou biológicas.

 

 

        As empresas anunciam alguns traços em seus rótulos, porque a ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) determina que devem ser declarados aqueles traços que são alérgenos potencias. Por isso vemos produtos que podem conter traços de leite, ovos, soja, amendoim, trigo, nozes, castanhas, pescados e crustáceos, já que estes itens correspondem a mais de 90% das alergias alimentares. Apesar dos traços de alimentos não apresentarem problemas à saúde pública para a maioria das pessoas (ao contrário de um micro-organismo patógeno ou um metal pesado), a alergia pode se manifestar mesmo com uma quantidade ínfima de certo produto e pode ter graves conseqüências para os indivíduos alérgicos – inclusive risco de morte. Por esse motivo, as empresas devem declarar quais traços alérgenos podem estar presentes em seus produtos.

 

 

           No caso da galactosemia, por não se tratar de alergia e sim de uma doença metabólica, alguns médicos e nutricionista liberam o consumo dos produtos que podem conter traços de leite, porém como a dieta do galactosêmico não é um consenso, clínicas, médicos, nutricionista e pais seguem condutas diferentes, o mais importante é que você siga o conselho do seu próprio médico e nutricionista, converse com eles sobre a questão polêmica dos traços e adotem a dieta que considerarem mais segura. É importante levar em conta a idoneidade da empresa, compre produtos de empresas reconhecidas no mercado e qualquer dúvida recorra ao SAC para obter maiores informações.

 

 

É importante estar ciente que se você consome produtos de leite e derivados, assim como outros com alto nível de galactose e aqueles que causam alergias e prepara o alimento do seu filho no mesmo ambiente, utilizando utensílios e eletrodomésticos em comum; certamente seu alimento caseiro sofre contaminação, ou seja, possui os mesmos traços que os produtos industrializados. Caso seu médico recomende a eliminação completa dos traços da dieta do seu filho você vai precisar fazer grandes mudanças em casa; deixando de consumir produtos com leite e derivados (entre outros), trocando todos os itens da sua cozinha (já que apenas a higienização não basta), deixando um conjunto de louças separadas para a criança. Nessa situação é prudente procurar uma segunda opinião de um médico especialista, sendo realmente necessárias as mudanças é importante ter a ajuda de um profissional especializado para dar todas as orientações relacionadas a produção dos alimentos e o convívio social fora de casa.

 

 

 

Fonte: www.alimentandoadiscussao.com

 

 

 

 

LEGENDA COLORIDA

 

            Todos os produtos da nossa listagem que podem conter traços (leite, amêndoas, entre outros) estão ressaltados em cor azul!

 

       Os alimentos liberados seguem em cor verde!

 

Os alimentos que contém frutas, grãos, legumes onde o nível de galactose é desconhecido aparecem em laranja!

 

       Sinais de perigo serão apontados em vermelho!

 

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