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INSUFICIÊNCIA OVARIANA PREMATURA
Segundo dados da Galactosemia Foundation, a maioria das meninas/mulheres com galactosemia clássica, teve falência ovariana precoce. No entanto, existem mulheres com galactosemia clássica que geraram filhos e deram à luz com sucesso. Até o momento, a razão para a alta taxa de falência ovariana não é conhecida.
A insuficiência ovariana prematura, também conhecida por falência ovariana precoce, é caracterizada como a perda da função ovariana antes dos quarenta anos de idade. Nesse caso, os ovários deixam de produzir hormônios e não liberam mais óvulos. O resultado principal dessa alteração é a infertilidade.
A insuficiência ovariana prematura é comumente chamada de menopausa precoce, porém as duas condições são diferentes. Mulheres com insuficiência ovariana prematura podem apresentar ciclos menstruais ocasionais ou irregulares durante anos e podem até mesmo obter a gestação de forma espontânea. Mulheres com menopausa precoce não apresentam mais ciclos menstruais e conseqüentemente não podem obter a gestação de forma espontânea.
A restauração dos níveis hormonais nas mulheres com POF ajuda na prevenção de diversas complicações, sendo uma delas a osteosporose, porém a infertilidade geralmente é de difícil tratamento. Os sinais e sintomas da falência ovariana precoce são similares àqueles experimentados pelas mulheres que estão passando pelo período da menopausa e apresentam uma típica deficiência de estrogênio. O tratamento da insuficiência ovariana prematura geralmente é focado na resolução dos problemas em decorrência da falta de produção de hormônios.
Existem alguns exames que podem ser realizados para verificar a condição dos ovários. No caso das meninas com galactosemia clássica é aconselhável o acompanhamento ginecológico, mesmo que não haja manifestação dos sintomas.
Nota: Não há nenhuma evidência de que a galactosemia tenha qualquer efeito negativo sobre a saúde reprodutiva dos meninos.